Fetiche Capitalista
No século XXI, o conceito de globalismo e a ascensão da cultura “woke” têm sido temas de debate acalorado, especialmente em relação à percepção de uma agenda anti-cristã. Essa agenda é frequentemente associada a movimentos que promovem direitos humanos, igualdade e justiça social, mas que, segundo críticos, ignoram ou até contradizem valores tradicionais cristãos e a soberania de Deus e Jesus Cristo.
Globalismo e Secularismo
O globalismo no século XXI é caracterizado pela integração econômica, política e cultural entre as nações, promovendo uma governança global e cooperação transnacional. Críticos argumentam que, dentro desse movimento, há uma tendência secularista que marginaliza a religião, especialmente o cristianismo. Instituições internacionais, como as Nações Unidas e a União Europeia, têm defendido políticas que priorizam direitos humanos universais e questões como direitos LGBTQIA+, igualdade de gênero e liberdade religiosa de maneira que, em alguns casos, entram em conflito com valores cristãos tradicionais. A promoção de uma ética secular global, que relativiza ou ignora princípios cristãos, é vista como uma tentativa de desvalorizar a importância de Deus e de Jesus Cristo na vida pública e na moralidade global.
Cultura Woke
A cultura “woke”, que ganhou destaque no século XXI, é um movimento que enfatiza a conscientização e a ação contra injustiças sociais, como racismo, sexismo e outras formas de opressão. No entanto, muitos cristãos consideram que essa cultura, apesar de sua intenção de proteger os fracos e oprimidos, frequentemente se distancia dos ensinamentos cristãos. Por exemplo, a cultura woke tende a promover uma moralidade baseada na justiça social, que pode entrar em conflito com doutrinas cristãs sobre sexualidade, família e santidade da vida. A defesa de direitos humanos que contraria preceitos bíblicos, como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é vista por alguns como uma agenda que coloca a autonomia humana acima da soberania de Deus. Além disso, a “cultura de cancelamento” associada ao movimento é criticada por suprimir a liberdade de expressão, inclusive de visões cristãs, em nome da justiça social.
Proteção aos Fracos e Oprimidos
O movimento global de proteção aos fracos e oprimidos tem defendido causas importantes, como o combate à pobreza, à discriminação e à desigualdade. Contudo, críticos cristãos apontam que essa proteção, em algumas vertentes, é promovida de maneira que desconsidera a dimensão espiritual e o papel de Deus na justiça e na misericórdia. Programas e políticas que focam exclusivamente no bem-estar material e na justiça social, sem abordar a necessidade de uma vida moral conforme os ensinamentos de Cristo, são vistos como incompletos ou até contrários à visão cristã. A ideia de justiça social, desconectada dos princípios divinos, pode levar a uma ética que coloca o homem no centro, ignorando a soberania de Deus.
Direitos Humanos versus Soberania de Deus
Os direitos humanos são uma conquista importante, mas o enfoque secular em direitos sem referência a uma moralidade transcendente é motivo de preocupação para muitos cristãos. A Carta Internacional de Direitos Humanos e outras convenções globais promovem valores que, em alguns casos, conflitam com ensinamentos bíblicos. O direito ao aborto, a redefinição do casamento e a promoção de identidades de gênero são áreas onde os direitos humanos modernos são vistos como contrários à soberania de Deus e à ordem natural criada por Ele. Este conflito se intensifica quando as leis internacionais e nacionais exigem que as instituições religiosas e indivíduos aceitem e até promovam práticas que contradizem suas crenças.
Conclusão
No século XXI, a agenda globalista e a cultura woke são percebidas por muitos cristãos como movimentos que, embora promovam ideais de justiça e igualdade, frequentemente fazem isso de maneira que ignora ou contradiz os princípios bíblicos. A marginalização da fé cristã em nome de uma ética secular universal e a defesa de direitos humanos que conflitam com a soberania de Deus representam desafios significativos para a liberdade de culto e a expressão da fé cristã. Para os cristãos, a verdadeira justiça e proteção dos oprimidos só podem ser alcançadas quando alinhadas com a vontade de Deus e os ensinamentos de Jesus Cristo.
A cultura “woke” e o globalismo promovem uma série de valores e práticas que, para muitos cristãos, confrontam diretamente os ensinamentos de Deus e Jesus Cristo. Esses valores têm se manifestado nas universidades, escolas públicas e governos ao redor do mundo, tanto no Ocidente quanto no Oriente. Abaixo, estão alguns dos principais pontos de confronto:
Ideologia de Gênero
A cultura woke defende a ideia de que o gênero é uma construção social fluida, distinta do sexo biológico. Essa perspectiva é promovida amplamente nas universidades e escolas públicas, onde os alunos são ensinados que o gênero pode ser autoidentificado independentemente do sexo biológico. Essa visão confronta diretamente a crença cristã tradicional, baseada na Bíblia, de que Deus criou o ser humano “macho e fêmea” (Gênesis 1:27). A imposição de políticas que promovem o uso de pronomes preferidos, a inclusão de banheiros e espaços neutros em termos de gênero, e a educação sobre identidade de gênero em jovens crianças são exemplos de como essa ideologia está sendo incorporada nos sistemas educacionais.
Aborto e Direitos Reprodutivos
O globalismo e a cultura woke defendem fortemente os “direitos reprodutivos”, que incluem o direito ao aborto. Em muitos países, incluindo o Brasil, o aborto é promovido como um direito fundamental das mulheres, uma questão de saúde pública e uma expressão de autonomia. Esta defesa confronta diretamente a visão cristã de que a vida é sagrada desde a concepção, como afirmado em textos como Salmos 139:13-16, onde é dito que Deus conhece a pessoa antes mesmo de seu nascimento. A promoção do aborto nas políticas públicas, nas universidades e por organizações internacionais é vista por muitos cristãos como um ataque direto à santidade da vida, conforme ordenado por Deus.
Redefinição do Casamento e Família
O movimento woke e o globalismo têm promovido a redefinição do casamento para incluir casais do mesmo sexo, e a ideia de que qualquer forma de família deve ser reconhecida e respeitada. Isso se reflete em políticas governamentais e na educação, onde se ensina que todas as formas de família são igualmente válidas. Esta visão desafia a concepção cristã tradicional do casamento como uma união sagrada entre um homem e uma mulher, conforme instituído por Deus em Gênesis 2:24. Governos de vários países, bem como organizações internacionais, têm pressionado por mudanças legais para incluir casamentos do mesmo sexo e adoção por casais do mesmo sexo, o que é visto como uma erosão dos valores familiares cristãos.
Secularismo e Laicismo
O globalismo, em muitas de suas manifestações, promove um secularismo que busca remover qualquer influência religiosa da esfera pública, incluindo educação e governo. Nas escolas e universidades, isso se traduz em currículos que excluem ou minimizam a influência da religião na história, moralidade e cultura. Este laicismo extremo confronta a crença cristã de que Deus deve ser reconhecido em todas as áreas da vida, incluindo a educação e a governança. Políticas que proíbem a oração nas escolas, a exibição de símbolos religiosos em locais públicos, e a tentativa de suprimir o discurso religioso na esfera pública são exemplos de como o secularismo globalista se opõe à soberania de Deus.
Relativismo Moral
A cultura woke promove um relativismo moral que defende a ideia de que todas as visões éticas e morais são igualmente válidas, e que não há verdade absoluta. Este relativismo é ensinado nas universidades e difundido através de políticas que promovem a aceitação de todas as formas de comportamento e estilo de vida, desde que não prejudiquem diretamente os outros. Esta visão confronta a crença cristã na existência de uma moralidade absoluta, conforme revelada por Deus nas Escrituras. A promoção do relativismo moral nas instituições educacionais e governamentais desafia a autoridade de Deus como fonte última de verdade e moralidade.
Cultura de Cancelamento e Supressão da Liberdade Religiosa
A cultura de cancelamento, promovida dentro do movimento woke, visa silenciar vozes dissidentes que se opõem à agenda progressista, incluindo aquelas que expressam crenças cristãs tradicionais. Nas universidades e na mídia, indivíduos que defendem publicamente valores cristãos tradicionais frequentemente enfrentam represálias, ostracismo ou até mesmo perda de emprego. Isso confronta a liberdade de expressão e a liberdade religiosa, direitos fundamentais que os cristãos acreditam serem dados por Deus. Esta cultura de silenciamento é vista como uma tentativa de suprimir o testemunho cristão e a defesa da fé pública.
Educação Sexual Progressista
Em muitas escolas públicas, especialmente no Ocidente, a educação sexual progressista, promovida pela cultura woke e por políticas globalistas, ensina às crianças e adolescentes sobre uma ampla gama de práticas sexuais, identidade de gênero e direitos sexuais, frequentemente sem considerar os valores morais tradicionais. Esta forma de educação frequentemente ignora ou contradiz os ensinamentos bíblicos sobre sexualidade, pureza e santidade do corpo. A imposição desta agenda nas escolas, muitas vezes sem o consentimento ou conhecimento dos pais, é vista como uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos de acordo com suas crenças religiosas e como um ataque à moralidade cristã.
Esses aspectos da cultura woke e do globalismo são percebidos por muitos cristãos como confrontos diretos à soberania de Deus e aos ensinamentos de Jesus Cristo, e representam desafios significativos para aqueles que buscam viver de acordo com sua fé em um mundo cada vez mais secularizado e globalizado.