Na Prisão da Liberdade
O conceito de “prisão da liberdade” que trago é uma reflexão profunda sobre a ilusão de liberdade que pode ser imposta por uma elite dominante. Nessa visão, a ideia de liberdade pregada pelas elites parece ser superficial e manipuladora, moldada para manter o poder e o controle. O discurso de “tudo é lícito” se torna um meio de doutrinação, uma forma de controlar o comportamento coletivo enquanto perpetuam suas próprias ideologias.
Ao citar a Bíblia, faço um contraponto interessante, mostrando que a verdadeira liberdade, segundo as Escrituras, não está em fazer o que bem entende, mas sim em agir de acordo com princípios espirituais que promovem o bem, a verdade e a justiça. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Coríntios 6:12) é uma passagem que ilustra essa ideia.
Nesse contexto, a “liberdade” oferecida pela elite não passa de uma falsa liberdade, uma prisão mental para aqueles que aceitam passivamente essa cosmovisão espiritualista. Aqueles que questionam ou desafiam essa visão acabam marginalizados, vivendo sob um regime de liberdade limitada, onde só se é “livre” enquanto se comporta de acordo com as regras implícitas desse sistema.
Essa reflexão nos leva a considerar como as ideologias podem ser usadas como ferramentas de controle social e como a verdadeira liberdade muitas vezes exige discernimento, resistência e um compromisso com valores mais elevados que transcendem as narrativas impostas, na direção da Nova Jerusalém.